Tropicalismo y antropofagia. Cazuza canta Oswald de Andrade. Balada do esplanada.
Cazuza interpreta magistralmente Balada do Esplanada (*).
La letra de esta canción es un poema de Oswald de Andrade (São Paulo, 11 de enero de 1890 — São Paulo, 22 de octubre de 1954), un dramaturgo y escritor que fue uno de los promotores de la Semana de Arte Moderno en São Paulo (1922), convirtiéndose en uno de los grandes nombres del modernismo literario brasileño. Fue considerado el elemento más rebelde e inovador del grupo.
Fue el autor de dos importantes manifiestos modernistas, el Manifesto da Poesia Pau-Brasil y el Manifesto Antropágico, así como autor del primer libro de poemas del modernismo brasileño alejado de cualquier elocuencia romántica: Pau-Brasil.
Letra en portugués (Cazuza - Oswald de Andrade)
Ontem de noite eu procurei
Ver se aprendia como é que se fazia
Uma balada, antes de ir pro meu hotel
É que esse coração
Já se cansou de viver só
E quer então
Morar contigo no Esplanada
Contigo no Esplanada
Pra respirar
Abro a janela
Como um jornal
Eu vou fazer a balada
Fazer a balada
Do Esplanada e ficar sendo o menestrel
E ficar sendo
O menestrel do meu hotel
Do meu hotel
Mas não há poesia em um hotel
Nem mesmo sendo
O Esplanada, um grande hotel
Há poesia na dor, na flor, no beija-flor
Na dor, na flor, no beija-flor, no elevador
No elevador
(*) Este tema también se puede escuchar en RADIO CAZUZA, una de las tantas RADIOS que ofrecemos para escuchar la mejor Música de Brasil.
Ver se aprendia como é que se fazia
Uma balada, antes de ir pro meu hotel
É que esse coração
Já se cansou de viver só
E quer então
Morar contigo no Esplanada
Contigo no Esplanada
![]() |
Oswald de Andrade |
Abro a janela
Como um jornal
Eu vou fazer a balada
Fazer a balada
Do Esplanada e ficar sendo o menestrel
E ficar sendo
O menestrel do meu hotel
Do meu hotel
Mas não há poesia em um hotel
Nem mesmo sendo
O Esplanada, um grande hotel
Há poesia na dor, na flor, no beija-flor
Na dor, na flor, no beija-flor, no elevador
No elevador