Poema, de Cazuza, por Ney Matogrosso. "De repente, a gente vê que perdeu ou está perdendo alguma coisa morna e ingênua que vai ficando no caminho..."
![]() |
Ney Matogrosso |
Un día me gustaría levantarme y saber que hay mucha más gente que piensa que Brasil no son todos los estereotipos que nos venden... culturalmente, es algo tan pero tan grande, que cuando uno lo descubre inmediatamente se da cuenta de que es una experiencia que, como en mi caso, debe ser transmitida. Por ese motivo decidí encarar seriamente, en su momento, el estudio del idioma portugués. Sonia Mella
Poema (Cazuza)
Eu hoje tive um pesadelo E levantei atento, a tempo Eu acordei com medo E procurei no escuro Alguém com o seu carinho E lembrei de um tempo De um tempo que eu era ainda criança E o medo era motivo de choro Desculpa pra um abraço, um consolo Hoje eu acordei com medo Mas não chorei nem reclamei abrigo Do escuro, eu via o infinito Sem presente, passado ou futuro Senti um abraço forte, já não era medo Era uma coisa sua que ficou em mim E que não tem fim De repente, a gente vê que perdeu Ou está perdendo alguma coisa Morna e ingênua que vai ficando no caminho Que é escuro e frio, mas também bonito porque é iluminado Pela beleza do que aconteceu há minutos ou anos atrás | |
Este tema también podés escucharlo en nuestra RADIO NEY MATOGROSSO |